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Empresas e sociedade alinhadas para o desenvolvimento sustentável

  • Foto do escritor: Alex Villar
    Alex Villar
  • 26 de jun. de 2022
  • 4 min de leitura

O papel das empresas há muito tempo extrapolou a linha da produção e a venda de produtos e serviços. As organizações são responsáveis por inúmeras transformações sociais e não apenas por geração de renda. Não à toa, as empresas têm sido apontadas como organismos confiáveis em boa parte do planeta, inclusive no Brasil. E agora um novo desafio surge para promover e acelerar as transformações que muitas delas já têm promovido: no início do mês de maio/22, foi lançado no Brasil o projeto Ambição 2030 do Pacto Global da ONU Brasil. Considerada a maior ação de responsabilidade corporativa do planeta, a iniciativa está alinhada com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, que foi lançado em 2015 para os países membros. Para a Ambição 2030, foram eleitos sete desafios que tratam desde a promoção da saúde até práticas 100% transparentes nas empresas. São eles: Mente em Foco, Elas Lideram 2030, +Água, Salário Digno, Raça é Prioridade, Ambição Net Zero e Transparência 100%. Dezenas de empresas brasileiras já aderiram ao compromisso e isso deve se transformar numa revolução de boas práticas a partir das empresas. O momento não poderia ser mais propício. As empresas foram apontadas como as instituições mais confiáveis, junto com as organizações não governamentais e à frente de governos e mídia, no estudo intitulado Barômetro da Confiança 2022, feito pela da Edelman, agência global de comunicação – mais de 36 mil pessoas de 28 países foram entrevistadas. A amostragem brasileira aponta os mesmos resultados do balanço mundial, com variações percentuais que não alteram o resultado da percepção dos entrevistados. Segundo a pesquisa, o índice de confiança nas empresas no Brasil chegou a 64%, mas cresce a pressão para que empresas liderem questões sociais como desigualdade econômica (tema que foi apontado por 61% dos entrevistados), mudanças climáticas (para 60% das pessoas), acesso à saúde (56%), requalificação profissional (57%), informação de credibilidade (51%) e injustiças sistêmicas (50%). Se analisarmos, não temos sociedade de um lado e empresas de outro; os dois públicos estão alinhados nos mesmos anseios, o que torna este cenário bastante interessante e que pode, inclusive, ser um impulsionador das mudanças que se pretende. Não precisamos apenas de catástrofes, como pandemias ou guerras, para promovermos essas mudanças, basta vontade de toda a sociedade e é o que estamos vendo neste exato momento. É bom lembrar que nas dezenas de organizações com as quais trabalhamos em vários estados brasileiros, quase a totalidade delas estão debatendo e promovendo mudanças com políticas de promoção da diversidade, responsabilidade social, qualidade de vida para trabalhadores e seus familiares, dentre outros. E há projetos ousados de relacionamento com a sociedade que extrapolam o cumprimento legal e mostram como muitas empresas no Brasil aprenderam e gostaram de investir no social para transformar cenários. Elas criaram departamentos inteiros para isso – com gente especializada. Especialistas entendem que novos comportamentos dos consumidores para consumo também impulsionarão as ações sociais. A Euromonitor International, empresa global de pesquisa de mercado, lançou o relatório “10 Principais Tendências Globais de Consumo 2022” que aponta a importância do ativismo verde e estilos de vida baseados no baixo teor de carbono no mundo contemporâneo. O documento mostra que 67% dos consumidores buscaram causar um impacto positivo no meio ambiente em 2021 por meio de suas ações cotidianas. O papel social das empresas não é um movimento passageiro. Nos anos 1990, elas estavam discutindo responsabilidade social e muitas inovações surgiram daí. Isso demonstra outro diferencial que aponta para as gestões com pensamento de longo prazo, sustentáveis e focadas não apenas dentro dos muros da empresa, mas com um olhar para o mundo. Esse modelo de empresas no Brasil e na maioria dos países vem impulsionando resultados visíveis que demonstram o papel imprescindível das organizações em solucionar problemas, promover inovações e garantir segurança e qualidade de vida no presente e no futuro. Para mostrar a força das empresas apenas no Brasil, desde o início da pandemia, o Monitor das Doações mostra que foram doados quase R$ 4 milhões mobilizados em 557 campanhas por todo o país. Dentre os doadores estão desde instituições financeiras, mas também cartórios, fabricantes de bebidas, calçados, associações, aplicativos, editoras, enfim, todo tipo de negócio com aportes pequenos, mas importantes para o momento, e doações milionárias. Se por um lado as empresas estão de olho nas regras do ESG, sigla para governança ambiental, social e corporativa, por outro, as regras já estão sendo aplicadas no mercado. As organizações já estão caminhando neste sentido e as que ainda não aderiram certamente o farão, mas o Brasil já vem inovando neste sentido. Daí que o lançamento do projeto Ambição 2030 é outra ideia que veio para ficar e vai transformar o mundo corporativo com mais uma revolução que, certamente, terá implicações bastante positivas em toda a sociedade. A dica é: se você tem uma oportunidade de desenvolver um bom projeto social, e toda empresa tem capital humano e energia para isso, é preciso fazer dentro das regras para que o projeto seja reconhecido como tal. A hora de fazê-lo é agora.

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